Categoria: Administrativo

Conhece o Ventoy?

Volta e meia na vida dos geek de carteirinha aparecem projetos “maravilha da natureza” em que se faz necessário compartilhar com os amigos. É comum na vida de qualquer pessoa, incluindo o sysadmin, esquecer que existe uma solução e ficar batendo-cabeça em caminhos tortuosos por bastante tempo.. 😉

Por isso, dessa vez escrevo um parágrafo sobre o Ventoy (https://www.ventoy.net/). Apenas uma introdução com um olhar bem positivo.

Não sei se você já conhece esse projeto, e com certeza existem similares, há décadas, tal como o bom e velho YUMI (https://www.pendrivelinux.com/yumi-multiboot-usb-creator/), SARDU (https://www.sarducd.it/sardu-multiboot-creator), Easy2Boot (https://easy2boot.xyz/). Mas esse Ventoy agora mereceu um espaço aqui.

Basicamente, com qualquer solução desse tipo, não precisa mais ficar gravando ISO bootavel em pendrive pra fazer as manutenções. Basta deixar um pendrive instalado com o esse gerenciador de multi-boot, e ele fica como se fosse um pendrive vazio, onde o admin pode armazenar diferentes imagens ISO ao mesmo tempo. Ao bootar um computador por esse pendrive, ele abre um menu ‘boot manager’/gerenciador de boot, no caso do Ventoy de fato é um GRUB, permitindo iniciar o computador por qualquer uma das ISOS ali armazenadas.

E dependendo do espaço livre no pendrive, ele ainda pode ser usado pra armazenar outros arquivos quaisquer.

Ficar desperdiçando um pendrive pra cada ISO bootável? Nunca mais!
Ficar usando a miscelânea de infinitos programas (rufus, winusb, woeusb, unetbootin, mintstick.py, tuxboot, etc, etc, etc) pra gravar imagens de diferentes tipos de bios, sistema operacional ou sistema de arquivos? Nunca mais!

Não que esses nomes não sejam importantes, é claro que todos tem seu espaço e o momento apropriado de uso.

Mas agora é bem mais fácil. Basta apenas ir mantendo (armazenando ou removendo ou atualizando) as ISO ali dentro conforme a necessidade e sempre vai poder bootar em qualquer uma delas a qualquer momento. Mão-na-roda total!

Como sempre: Obrigado pela leitura.

Referência: Abhishek Prakash da It’s FOSS https://itsfoss.com/bootable-windows-usb-linux/

Nova funcionalidade do Google Hangouts Meet

Ao iniciar vídeo conferência de hoje de manhã, notamos nova funcionalidade do Meet. Nesse post vou tentar compartilhar um pouco de como foi nossa experiência testando essa nova funcionalidade logo hoje pela manhã em videoconferência para cerca de 175 pessoas.

Nova funcionalidade de apresentação de uma aba do navegador.

Trata-se de nova funcionalidade para apresentação da aba do navegador, e com sugestão de que é melhor para vídeo e animação. Uma quebra de paradigma enorme para quem vinha injetando as apresentações através de uma playlist do VLC. E que até pouco tempo atrás injetava a tela por um participante e o áudio vindo da caixinha de som e entrando pelo microfone do celular de outro participante. =P

Anteriormente, na hora de apresentar a tela, haviam as seguintes opções:

  • A tela inteira
  • Uma janela

Então a gente usava a opção “Uma janela” e apresentava o VLC para gravuras, vídeos e áudio. Agora aparecem:

  • A tela inteira
  • Uma janela
  • Uma aba do Chrome (Melhor para video e animação)

Logo após escolher esta última opção, o navegador pergunta qual aba deseja compartilhar:

Navegador perguntando qual aba compartilhar

Após selecionar a aba onde tem a gravura4.jpeg por exemplo, o botão de Compartilhar fica habilitado para iniciar o compartilhamento. Note também que, para casos em que vai compartilhar áudio e vídeo simultaneamente, existe um checkbox ao pé da janela para permitir ou não o compartilhamento do áudio.

Ao consultar alguns dos demais integrantes da equipe de som, antes da conferência começar, comentamos a respeito de como pareceu funcionar bem nos testes preliminares que realizamos. O grande ganho foi na qualidade do áudio, que mudou da água pro vinho!

Inicialmente fizemos os testes em um ambiente virtual de silêncio relativo. Posteriormente com mais gente conectada na videoconferência, e deu uma leve impressão de que piorou um pouco. O software talvez tenha diminuído um pouco a qualidade pra compensar algo, mas mesmo assim ficou perceptivelmente muito melhor do que pelo VLC.

Costumamos usar o VLC pra tudo. Muito bom também, por sinal. Mas era muito estranho, dependia de o microfone ficar aberto no software para que o áudio do VLC fosse injetado na conferência. Então acabava que eu tinha que ‘mutá-lo’ no hardware (felizmente meu fone de ouvido tem essa opção).

Sempre ficava aquela sensação de que nós estávamos injetando o áudio na videoconferência através de algum bug do Meet. Também percebemos uma vez que, se o microfone ficasse aberto no software onde estava apresentando a tela, mesmo não capturando nada pois estava no mudo pelo hardware, o som vindo de um participante ficava mais abafado que o normal para todos os ouvintes. Ao ‘mutar’ o microfone no software do apresentador, tudo voltava ao normal e o áudio daquele participante ficava bom para todo mundo novamente. Nossas conferências tem dado quase 200 pessoas e isso foi um problema relativamente sério. Mas hoje não teve nada disso e acredito que tenham corrigido essa falha.

Como sempre, tivemos problemas típicos de microfonia, microfones que não abrem na hora certa, microfones que abrem na hora errada, pessoas esquecendo de desligar sua câmera, pessoas ‘mutando’ outras pessoas indevidamente. Acho que tudo isso faz parte. E enquanto aguardamos o Google liberar essa possível futura (e tão aguardada) funcionalidade de não permitir que todos ‘mutem’ a todos, até preparamos uma arte para tentar auxiliar alguns a compreender o processo de microfonia ou retroalimentação. Talvez assim possam ajudar a evitá-la e nossos tímpanos agradecem:

Diagrama de como acontece microfonia em videoconferências

Conclusão? Resolvemos testar a nova funcionalidade do Meet e se mostrou funcionando muito bem! Um dos pontos que não gostamos muito foi que algumas gravuras o Chrome reduz o tamanho. Acredito que faz isso em função da resolução da gravura. Daí acaba que fica meio pequeno em tela de celular (coisa que talvez não precisava diminuir por já ser menor mesmo). Já pelo VLC, não importa as dimensões da gravura ele mostra em full-screen com o máximo da largura possível. Daí se a visualização não ficar boa no celular é porque não tem como melhorar mesmo. Mesmo assim vamos deixar o VLC um pouco de lado por enquanto e seguir experimentando o compartilhamento de aba do Chromium.

POST de TESTE – Gutenberg block editor

Um pouco melhor a cada dia =)

Depois de bem estável, resolvi testar e atualizar para a versão 5.1.1 do WordPress aqui no blog. Isso implica a aderência, por padrão, do novo editor Gutenberg (em detrimento ao bom e velho TinyMCE) que usa blocos na construção do conteúdo.

Enquanto muitos ficam com medo da nova tecnologia, saiba que é mais rápido e fácil do que o TinyMCE.. bem menos botões. Tudo ficou mais simples e fácil. Me sinto na frente de uma máquina de escrever olivetti, onde só o que se vê são as teclas do teclado e o texto sendo digitado, saindo logo acima.

Para quem preferir continuar com o editor clássico, o WordPress ainda dará suporte para o plugin do Editor Clássico até 2021.

O plugin Editor Clássico restaura o editor anterior do WordPress e a tela de edição de posts, do jeitão antigo. Para instalá-lo, visite sua página de plugins e clique no botão “Instalar agora” ao lado do “Editor Clássico”. Depois que a instalação do plugin terminar, clique em “Ativar” e pronto!

O WordPress também ressalta observação para usuários de tecnologia assistiva: se tiver problemas de usabilidade com o editor de blocos, recomendamos que continue usando o editor clássico.

Plugin este que hoje, 1º de Abril de 2019 conta com mais de 4 milhões instalações ativas e teve sua última atualização de código ha 1 mês.

Mas por enquanto, estou experimentando o Gutenberg e decidido a continuar com ele. Ao menos até que algo me mostre o contrário. Sendo que durante o período de experimento, tenho adicionado exemplos de código como este:

<?php

/* This 3 lines should be commented when finishing development */
ini_set('display_errors', 1);
ini_set('display_startup_errors', 1);
error_reporting(E_ALL);

Ou ainda texto pré formadato como este:

While I agree with this statement, it’s worth noting that in most cases, it is possible to send a mail merge or a group email to multiple recipients from a regular Gmail account, especially if the Gmail account being used has a long history with Google and is established as a legitimate account belonging to a real person.

Ou ainda block-quote (citações – tipo de bloco é o “Citar”) como esta que é bem usada aqui no blog e os fiéis leitores sabem:

Definitivamente não enviei mais de 500 mensagens, e mesmo assim o Gmail está rejeitando as mensagens.

Existe ainda outro tipo de citação maior, mais destacada, que é o bloco “Citação”:

O que me refiro quando digo mensagens (de 1 destinatário) não é que estou tendo este problema apenas com um destinatário. Mas sim que todas as mensagens que estou tendo esse problema, não são mensagens com vários destinatários, mas sim mensagens simples, enviadas para apenas um destinatário.

E ainda vídeos incorporados como este do YouTube, usando o bloco de código incorporado:

Então fica a dica. Tudo foi relativamente fácil de fazer. Únicos dois sustos que tive foram:

  1. Na hora de usar o botão “Visualizar” o que estou escrevendo como se já estivesse publicado. Não apareceu nada além do título. Então percebí que é porque lá em cima na barra de edição, ao lado do botão Visualizar, o status mostrava o link “Salvar como rascunho” ao invés de “Salvo.”. Um pouco lento esse intervalo de auto-save do Gutenbert, mas tudo bem.
  2. Ainda não consegui inserir um ícone no meio do texto, como por exemplo um smile, ou um check (v) em html. Mas deve ter alguma maneira de fazer. Anteriormente a gente variava entre as abas “Visualização” e “Texto” e fazia horrores.

Mas agora tudo parece apenas um pouco diferente. Sugiro que, se ainda não o fez, tire um tempo para exercitar. Nunca é tarde. Para quem for mais tradicionalista fique com o editor clássico, a opção do plugin está aí (e tem bastante aderência). Para quem for mais moderno, insista no Gutenberg e aprenda como fazer as coisas nele. Algo de bom Matt Mullenweg e sua comunidade devem ter visto nele para colocá-lo assim como padrão no WordPress.

Dúvida cruel, mas não é do Iberê.

Hoje escrevo sobre algo que me encomoda um pouco. O gerenciamento de memória do sistema operacional.
Não conheço a fundo isso não, então por favor não espere qualquer explicação a respeito disso nesse post.

É mais um desabafo junto com algumas dúvidas.

Imagine alguém que tem fome e um sanduiche delicioso em suas mãos. E que sempre termina passando fome pois vem os gulosos e abocanham seu sanduba.
É assim que me sinto quando abro o google-chrome, sublime, discord, e demais aplicativos de uso diário.
E a memória RAM é o meu sanduiche-iche.

Vejo que o consumo de memória em meu computador pessoal está meio alto, então fecho absolutamente todas as janelas, e meço:

vostrolab ~ # free -m
             total       used       free     shared    buffers     cached
Mem:          3942       1012       2929        276          4        345
-/+ buffers/cache:        663       3279
Swap:            0          0          0

Nada satisfeito, faço reboot do computador, e ao voltar, ainda sem nada aberto, meço a memória novamente:

vostrolab ~ # free -m
             total       used       free     shared    buffers     cached
Mem:          3942        808       3134        185          5        382
-/+ buffers/cache:        420       3522
Swap:            0          0          0

Ficam duas perguntas:

A Primeira: Por quê o sistema operacional ‘come’ tanta memória? Convenhamos que 808 mb não é brincadeira não.. mesmo sem ‘nada’ aberto. Dizemos ‘nada’ entre aspas simples pois é sabido que há uma vasta quantidade de sofwares sendo executados, dentre eles o servidor de exibição /usr/bin/X, também o gerenciador de login /usr/sbin/*dm bem como o gerenciador de janelas que escolhi usar, e a própria janela do terminal onde executei o ‘free -m‘.

A Segunda: Por quê dessa diferença de 1012 para 808? Sendo que, em ambos os casos, estou sem ‘nada’ aberto. Estamos falando de 204 mb. Lembra quando seu computador tinha apenas 256 mb de RAM? Isso não faz muito tempo, pouco mais de 10 anos. Então será que existe algum garbage collector que possa limpar essa memória que parece ser morta? Ou ao menos exibir quem está usando quanto e porque.

Enquanto isso, tenho tentado entender esse comportamento, usando e abusando de ferramentas tais como:

NAME
smem – Report memory usage with shared memory divided proportionally.

NAME
gmemusage – graphically display memory used by running processes.

Note também que, por motivos de disco lento, optei por não usar SWAP aqui nessa máquina.
Confesso também que tenho feito uso de comandos para limpeza de memória, cache, e buffer de sistema de arquivos, tais como:

Clear PageCache only. # sync; echo 1 > /proc/sys/vm/drop_caches
Clear dentries and inodes. # sync; echo 2 > /proc/sys/vm/drop_caches
Clear PageCache, dentries and inodes. # sync; echo 3 > /proc/sys/vm/drop_caches
Flush the file system buffer. # sync

Mesmo assim, tudo é muito obscuro e vago.
Sigo tentando compreender.

Se alguém tiver mais informações sobre como se pode entender mais a respeito disso, por favor me ensine.
É preciso ter mais controle sobre o que está sendo armazenado dentro dos pentes de memória.

Xeu pegar outro sanduíche.

Desempenho de Websites com Google PageSpeed Insights

Muitos se preocupam com boa pontuação no Pages Speed:
pagespeed_animation
Nesta semana foram corrigidas algumas configurações que ficaram erradas após migrações, e que estavam afetando performance.
Isso é muito importante e pode ajudar na performance de websites. Se precisar de algum apoio, conte conosco!

Ah, dica extra sobre Linux:

Se estiver se perguntando “Como fazer uma animação simples como essa aqui logo acima?“. Bom, é bem simples.

Bate duas fotos(a.k.a. screenshots) por exemplo como foi feito ali no pagespeed, uma na abinha mobile, outra na abinha desktop, e faz o seguinte comando numa pasta contendo apenas essas duas imagens:

$ convert -delay 100 -loop 0 *.png animation.gif

Isso vai gerar um gif com nome animation.gif, que fica passando as duas imagens.

Esse exemplo mostra como gerar um gif a partir de duas imagens png. Mas também é possível fazer com mais!! Quantas forem necessário para sua explicação.

Ótima ferramenta de ensino para tutoriais, blogs, manuais de instrução online(aqueles em html).

Lembrando sempre que o convert é uma ferramenta encontrada dentro do pacote do ImageMagick, então se não tens imagemagick:

$ sudo apt-get install imagemagick imagemagick-common

Por: Hudson Santos
Referência: https://unix.stackexchange.com/questions/24014/creating-a-gif-animation-from-png-files

Documentos a disposição em qualquer dispositivo

Você é daqueles que anda sempre com um HD externo ou pendrive com seus docs?

A google tem uma ótima ferramenta para lhe ajudar.

O Google Drive, possui além do armazenamento dos dados, um editor com funções básicas para você editar seus arquivos.

O melhor de tudo é que você pode baixar o aplicativo em seu dispositivo móvel e ter a possibilidade de ter seus arquivos para consulta e edição a disposição a qualquer hora. Caso você precise dos arquivos em um local sem internet utilize a opção de ter o arquivo offline.

Menu Google Drive

Os editores são parecidos com as ferramentas do Office porém com menos recursos, conforme imagem abaixo do editor de texto.

Exemplo de Menu

Acesse agora mesmo e aproveite essa ferramenta gratuita.

Juntando tudo no Evernote

Quando se trata de organizar anotações, cadernos são de grande ajuda.

Mas o que dizer quando você precisa organizar cadernos? É hora de uma pilha de cadernos.
Para fazer um pilha usando o Evernote, arraste qualquer caderno um pra cima do outro.

Pilhas são a melhor maneira de agrupar as coisas no Evernote.

Referências: https://help.evernote.com/hc/en-us/articles/208314158